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Impensar nossa antropologia, abrir o currículo

A partir do Grupo de Estudos em Antropologia Crítica (GEAC), propomos um encontro para iniciar o debate sobre a reforma curricular no PPGAS. A reunião ocorrerá no dia 28 de junho (quinta-feira), às 9h30min no café da Faculdade de Educação (FACED), campus Centro da UFRGS.

Com o propósito de formular bases epistemológicas alternativas e tendo como ponto de partida os debates críticos construídos em torno dos eixos: papel social do antropólogo, antropologias dissidentes e teoria social crítica, propomos, através das seguintes perguntas iniciais, um movimento reflexivo que nos permita abrir o currículo:

  1. As matrizes conceituais de nossas disciplinas obrigatórias permitem o desenvolvimento de agendas acadêmicas não eurocêntricas?
  2. De que forma nosso currículo pode garantir que exista uma apropriação dos debates da antropologia brasileira e do seu diálogo com as antropologias latino-americanas?
  3. Que tipo de práticas profissionais, engajamentos políticos e modalidades de inserção em campo a atual estrutura curricular exclui ou integra? Nesse sentido, de que forma o currículo poderia permitir e mesmo estimular a existência de uma heterogeneidade de práticas antropológicas?

A idéia é converter o debate decorrente destas perguntas em uma pauta de sugestões práticas a ser apresentada na reunião do GT, dia 10 de agosto.

PD: Sugerimos o seguinte texto como ponto de partida para o debate:

http://www.insumisos.com/lecturasinsumisas/Abrir_impensar%20y%20redimensionar%20las%20ciencias%20sociales.pdf

O Grupo de Estudos em Antropologia Crítica é um coletivo independente que atua na criação de espaços de auto-formação e invenção teórico-metodológica. Constituído em 2011, o GEAC se propõe, basicamente, a praticar “marxismos com antropologias”. Isto significa desenvolver meios para refletir, de maneira situada, sobre os devires radicais da conflitividade social contemporânea. Delirada pelo marxismo, a antropologia se transforma, para o GEAC, numa prática de pesquisa e acompanhamento político das alteridades rebeldes que transbordam e transgridem a pretensão totalitária do modo de produção vigente e da sua parafernália institucional.

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