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GEAC entrevista Boaventura de Sousa Santos

Recuperamos o vídeo da entrevista realizada pelo Grupo de Estudos em Antropologia Crítica a Boaventura de Sousa Santos no contexto do Fórum Social Temático de 2012.

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No final de 2011 o GEAC comunicou-se com Boaventura para contar-lhe sobre a proposta de debates que seria desenvolvida em 2012. A partir deste contato inicial, foi possível organizar uma entrevista que teve lugar no dia 28 de janeiro, após o evento “Futuro e Perspectiva da Universidade Popular dos Movimentos Sociais (UPMS)” realizado no marco do Fórum Social Temático, em Porto Alegre. Ao longo da conversa, Boaventura abordou questões relativas ao projeto de refundação da UPMS e discutiu conceitos importantes de sua produção teórica, tais como “sociologia das emergências”, “linhas de pensamento abissais”, “ecologia dos saberes”, “teoria jurídica pós-abissal” e “epistemologias do Sul”. Também comentou eventos políticos recentes de âmbito nacional e local, analisou a remoção dos moradores de Pinheirinhos e opinou a respeito do movimento “paramos para pensar”, protagonizado por estudantes de pósgraduação em Antropologia em Porto Alegre. Esboçando um diálogo com a antropologia, Boaventura falou acerca das condições que facilitariam a produção de um saber crítico e emancipador a partir do método etnográfico. Como os áudios das perguntas feitas pelos entrevistadores não puderam ser captados, o conteúdo das questões endereçadas a Boaventura aparecem por escrito no vídeo, antecedendo cada resposta oferecida pelo entrevistado.

A versão escrita deste diálogo foi publicada na Tinta Crítica e pode ser lida através deste link.

VÍDEO

O Grupo de Estudos em Antropologia Crítica é um coletivo independente que atua na criação de espaços de auto-formação e invenção teórico-metodológica. Constituído em 2011, o GEAC se propõe, basicamente, a praticar “marxismos com antropologias”. Isto significa desenvolver meios para refletir, de maneira situada, sobre os devires radicais da conflitividade social contemporânea. Delirada pelo marxismo, a antropologia se transforma, para o GEAC, numa prática de pesquisa e acompanhamento político das alteridades rebeldes que transbordam e transgridem a pretensão totalitária do modo de produção vigente e da sua parafernália institucional.

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