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Debates para Cúpula dos Povos são uma oportunidade de ampliação do diálogo

Na quarta-feira (25) pela manhã, ocorreu a primeira plenária da programação de atividades destinadas a construção de pautas para a Cúpula dos Povos Rio + 20. Nessa oportunidade a RAC ampliou contatos com movimentos sociais e acadêmicos críticos.

A Rio + 20 será um importante ponto na trajetória das lutas globais por justiça social e ambiental

Na manhã do dia 25 de janeiro, participantes do Grupo de Estudos em Antropologia Crítica participaram da plenária “Um novo período histórico?”, coordenada por Edgardo Lander. Nesta oportunidade, Nicola Bullard (Focus on Global South, Tailândia), Hamouda Soubhi (Fórum Social do Magreb – Marrocos), Gustave Massiah (Centre de Recherche et d’Information pour le Développement, França) e João Pedro Stledile (MST, Brasil) debateram sobre as dificuldades enfrentadas pelos movimentos atuais em um momento de crise da democracia. A plenária faz parte do ciclo de atividades destinado a formular propostas de ação para a Cúpula dos Povos Rio+20, uma importante reunião dos movimentos sociais que pretende discutir a problemática ecológica e levantar modelos alternativos ao modo capitalista de apropriação da natureza.

No final da manhã de quarta-feira, João Pedro Stedile e Edgardo Lander foram contatados por Daniel Etcheverry e Alex Moraes com o objetivo pensar diálogos e atividades conjuntas entre a Rede de Antropologia Crítica e outros acadêmicos e ativistas interessados na elaboração de novos espaços e formas de construir conhecimentos.

Mais informações sobre a Cúpula dos Povos: http://rio20.net/pt-br/events

O Grupo de Estudos em Antropologia Crítica é um coletivo independente que atua na criação de espaços de auto-formação e invenção teórico-metodológica. Constituído em 2011, o GEAC se propõe, basicamente, a praticar “marxismos com antropologias”. Isto significa desenvolver meios para refletir, de maneira situada, sobre os devires radicais da conflitividade social contemporânea. Delirada pelo marxismo, a antropologia se transforma, para o GEAC, numa prática de pesquisa e acompanhamento político das alteridades rebeldes que transbordam e transgridem a pretensão totalitária do modo de produção vigente e da sua parafernália institucional.

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